Este estudo propõe duas novas medidas para avaliar a qualidade cirúrgica, considerando o resultado final vida/morte, que permitem um benchmarking melhorado de unidades cirúrgicas. Considerando somente a probabilidade de morte dos pacientes (o risco da cirurgia) e o seu estado final, as medidas são a área de baixo da curva ROC e uma média corrigida do risco, para cada unidade em avaliação. A validade das medidas é verificada com uma simulação, baseada numa amostragem aleatória usando o Método de Monte Carlo, e num estudo exploratório de um Serviço de Cirurgia Cardiotorácica, que forneceu dados reais. Os resultados forneceram informação relevante e com utilidade prática para a gestão clínica hospitalar, ao Diretor do Serviço em estudo.
Pedro N. Oliveira (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto), Conceição Silva Portela (Universidade Católica Portuguesa no Porto), Ana S. Camanho (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), João Queiroz e Melo (Universidade Católica Portuguesa no Porto)
Palavras-Chave: Gestão da Qualidade em Cuidados de Saúde; Eficácia Cirúrgica; Curvas ROC |